CASAL DO FOZ A TERCEIRA LENDA

Sem duvida, o Brasil é o País do futuro. Há apenas, de não se adiar esse futuro.

quarta-feira, 29 de julho de 2015

TAMBAÚ - JOÃO PESSOA




TAMBAÚ - JOÃO PESSOA

Um permanente estado de sonho pode sempre pressupor o caminho para a realidade.
Foi o que aconteceu com Teodósio de Mello, que de tanto imaginar, sonhando e pesquisando sobre a colonização do Brasil iniciada em 1500, acabou por se decidir viajar até às costas do Nordeste brasileiro.
Pelo que foi sabendo e admirando, aquele sertão, no seu atraente folclore, na sua cultura étnica, que o tornava distinto a merecer um estudo aprofundado, sobretudo em vista da participação portuguesa, posterior à descoberta de terras de Vera Cruz, pelo grande navegador Pedro Álvares Cabral.
Decidiu então viajar para a Paraíba, sabendo que faz parte sua capital, a cidade de João Pessoa, com a sua Ponta do Seixas, onde o sol nasce mais cedo, nas Américas
Depois, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e desenvolvimento, recebeu o título de “segunda capital mais verde do mundo”, depois de Paris.
Acresce ainda que, fundada em 1585, com o nome de Nossa Senhoras das Neves, João Pessoa, é a terceira capital de estado, mais antiga do Brasil, depois de Salvador e Rio de Janeiro.
Uma vez chegado ali, Teodósio de Mello, veio a hospedar-se num hotel de Tambaú, o “Smart”.
Com uma praia lindíssima. Aliás, toda a zona é fascinante.
A cidade é considerada uma das melhores do mundo, para se viver a aposentadoria.
Assim após se instalar, logo foi tomar contacto com a praia de Tambaú, e por conseguinte, dar início ao que pensou fazer naquele grande País de expressão portuguesa.
Com o seu jeito para relações humanas, logo ali, fazer conversa, com um outro individuo, que veio a saber, decidiu viver só, a fazer ali a sua aposentaria.
Sendo do sul, gaucho portanto, aportou ali numas férias e logo elegeu o local para viver, o que veio a concretizar.
Por alguns contactos já tidos, com mais este do Veroni, de seu nome próprio, até pelo que lhe já era do seu conhecimento pessoal, estava mesmo a notar a hospitalidade do povo do Brasil
Encetaram o regresso, em companhia sempre conversando, sobre a razão de cada qual estar ali.
Era no mês de Novembro, dentro de dias, mais propriamente no último, fim-de-semana, dava-se a grande romagem anual, do centro da cidade ao santuário de Senhora da Penha.
Então Veroni, que tinha carro, simpatizando verdadeiramente, com Teodósio de Mello, propôs estarem no Santuário, na espera da Romaria, que partiria da capela de Nossa Senhora de Lourdes.
Para depois viverem as já tradicionais festividades, que atraiam milhares de devotos.

Daniel Costa

sábado, 11 de julho de 2015

LISBOA E PORTO SEGURO




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LISBOA E PORTO SEGURO - 1500
 
Pedro Álvares Cabral, o navegador português, a quem é atribuída a descoberta do Brasil, nascido em Belmonte, em 1467 ou 1468, filho do Alcaide-mor da localidade.
Ido para corte com cerca de 10 anos, casando mais tarde com uma sobrinha, de Afonso de Albuquerque, o célebre Vice-Rei da Índia Portuguesa.
A 9 de Março de 1500, depois do adiamento por um dia, devido a tempo muito instável, dava-se a partida do grande navegador, enviado pelo Rei D. Manuel I, em missão diplomática para a Índia.
A armada foi constituída por treze embarcações, frota capitaneada por Pedro Álvares Cabral.
A partida deu-se no porto de Lisboa, antecedida de uma missa, em grandiosa cerimónia que, além corte, comportou numeroso povo.
Logo após, a frota seguiria rota, previamente traçada, empreendimento com o objetivo de retornar com especiarias valiosas e estabelecer relações comerciais com a Índia.
Essas estavam então nas mãos de árabes, turcos e italianos.
No entanto, a frota afastou-se muito da costa africana, intencionalmente ou não.
Veio, a encontrar e desembarcar no que lhe pareceu uma grande ilha a que deu o nome se Vera Cruz.
Explorando o litoral, percebeu que a grande massa de terra seria, provavelmente um continente.
Despachou em seguida um dos navios, a avisar o rei D. Manuel I da descoberta de terras.
Uma vez que estas estavam dentro de famoso tratado das Tordesilhas, reivindicou-as para a coroa portuguesa.
Havia desembarcado na América do Sul, em terras que mais tarde constituiriam o Brasil.
Porto Seguro é tido oficialmente, pois, o primeiro ponto, a ter sido descoberto pelos portugueses, no atual território brasileiro.
Em 21 de Abril de 1500, Pedro Álvares Cabral, depois de ter deixado a costa africana um mês antes, aportou ali.
O lugar avistado foi o Monte Pascoal, 62 quilómetros a sul de Porto Seguro.
No dia seguinte, pela primeira vez, os portugueses desembarcaram em terra firme, no que é hoje território brasileiro, num local, cujo ponto exato é, ainda hoje debatido por historiadores.
 
E velejando nós pela costa, na distância de dez léguas do sítio onde tínhamos levantado ferro, acharam os ditos navios pequenos um recife com um porto dentro, muito bom e muito seguro, com uma mui larga entrada.”(Pero Vaz de Caminha)
 
As expedições marítimas, rumo às descobertas, enviadas pelos reis de Portugal, uma vez que tinham como fim; “dilatar a fé e o império”, eram sempre acompanhadas de elementos do clero.
Assim logo no dia 26 de Abril de 1500, um Domingo, foi celebrada a primeira missa no Brasil, pelo franciscano Henrique Coimbra, na praia da Coroa Vermelha.
A mesma, no dizer de Pero Vaz de Caminha, em carta enviada para Portugal, ao rei D. Manuel I, traçou um marco na História do Brasil.
O momento encontra-se num quadro de Victor Meireles, “A Primeira Missa no Brasil”, pintado em 1860.
O dia é ainda marcado como feriado municipal em Belmonte, por ser a terra de nascimento, do descobridor do Brasil.
 
Daniel Costa