CASAL DO FOZ A TERCEIRA LENDA

Sem duvida, o Brasil é o País do futuro. Há apenas, de não se adiar esse futuro.

terça-feira, 5 de março de 2013

RIO ACRE

 
RIO ACRE


Olavo como teria de ser evidente, entendeu e bem, continuar hospedado na capital acreana.
Aprecia, junto com o seu trabalho, ir conhecendo, outros meios ambientais, outras gentes e costumes próprios.
Logo pela manhã, o Inspector enquanto tomava o seu pequeno almoço, reviu o modo da condução da investigação.
Prevendo o desfecho que se ia dar, no almoço aprazado para esse dia com Márcio, em restaurante de sua indicação.
Do que saísse desse encontro, sairia a resolução do caso, a transmitir à sua cliente Erika, com quem jantaria.
Depois destas conjunturas, como já tinha decidido conhecer o Rio Acre, na parte que banha a cidade de Rio Branco.
Documentou-se sobre o rio, depois andou ao longo de uma das margens.
Pela vasta documentação foi tomando nota, que o rio Acre, cruzando a cidade do Rio Branco, capital federal, do Estado de mesmo nome, nasce no Perú, indo desaguar no Brasil, no Rio Purus, na Amazónia.
Sendo que o Purus é dos rios mais famosos da Região Norte do Brasil, já que foi ali o principal palco das mais marcantes guerrilhas da história brasileira: A Revolução Acreana.
Além de Rio Branco, onde este se a divide em dois distritos, banha os munícipios, Boca do Acre, Brasiléia, Xapuri.
No município de Assis Brasil, o rio marca fronteira entre Brasil, Iñapari, Peru e Bolpebra, Bolívia.
O Acre percorre a localidade de Seringal Paraguaçu, actua como divisa entre Brasil e Perú. Deste ponto até Brasiléia entre Brasil e Bolívia.
A partir daí, percorre cerca de 1,190 Km, até à desembocadura na margem direita do Purus, na cidade de Boca do Acre.
O vale do Rio Acre é bastante povoado.
As principais cidades instaladas à beira do rio são: Ipñapari (Perú), Assis Brasil, Brasiléia, Cobija (Bolívia), Epitaciolandia, Xapuri, Rio Branco, Porto Acre, Floriano Peixoto e Boca do Acre.
Olavo já sentado, a reter a anotar os dados, reparou nas horas, era o tempo de apanhar um táxi e correr ao encontro de Márcio, no almoço que ambos haviam combinado.
Aquele já o esperava.
Depois dos amistosos cumprimento, sentaram-se no Churrascaria Tapiri, o restaurante reservado por Márcio, dado o seu nível e localização.
Estavam ainda nos aperitivos e já o anfitrião se ia manifestando sobre o caso.
Este começou com a seguinte questão:
- O que for aqui dito, é confidêncial?
É muito natural que sim, serve apenas para eu ter presente a questão e tirar conclusões para elaborar o relatório final a entregar à minha cliente, retorquio Olavo
Era o que eu esperava mesmo!
Então, pode saber que ambas, Erika e Glayce, eram minhas amantes, no mesmo tempo!
Erika, tendo filhas adoptivas, embora tendo outra casa, nem sempre estava disponível.
Elas sempre desconheceram o caso, fazia e faço questão, que assim aconteça.
E aí está porque Erika, contra o que previ o contratou, meu caro Olavo!
Desviando-me de Erika, para quem há algum tempo estava indisponível, tinha optado por Glyce com quem estou a morar.
E é tudo!
Tem o que queria saber.
Claro, ainda hoje, entregarei o relatório à minha cliente!
Depois terminaram o repasto, em amena cavaqueira!
Até que se despediram com cortesia.
Em pouco, Olavo estava, de novo no hotel AFA, a pensar como abordar o caso com Erika, a que ficara de lhe entregar as conclusões ao jantar desse dia.
Dai a pouco ela chegava, pronta a saber o que a esperava!
Depois passaram ao bar do hotel, onde tomaram um aperitivo conversando.
Até que chegou a hora do jantar.
Escolhido o menú e os pedidos feitos, ao solícito empregado, Erika tratou logo de querer saber, as conclusões da investigação.
Ao que Olavo, logo a esclareceu:
- Simplesmente, tinha acabado, o seu Márcio, a deixara de todo!
Ela pareceu conformada, porém, a partir daquele momento, não mais deixou de cruzar olhares com o Inspector, insinuando-se.
Este ao subir, esta se agarrou a ele, pedindo se o podia acompanhar para que pudesse ficar na sua companhia.
O leitor ponha-se no seu lugar, ela era uma interessante mulher. 
- Tal como ele aceitaria!
Ela se lhe entregava mais uma vez com todo o calor.
Ao outro dia Olavo regressaria a Angra dos Reis, onde  Mirita o esperava.

Daniel Costa