CASAL DO FOZ A TERCEIRA LENDA

Sem duvida, o Brasil é o País do futuro. Há apenas, de não se adiar esse futuro.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

SERINGAIS



SERINGAIS

O Inspector arranjou-se cedo, depois de tomar o pequeno-almoço, foi na biblioteca do hotel AFA, com o objectivo de pesquisar o Estado Federal do Acre que lhe parecia ter história interessante.
Depois, mesmo dali, tentou e conseguiu ser atendido por Márcio.
Este não se fez rogado e marcaram um almoço de reunião, onde o assunto seria esclarecido.
Este iria também ter lugar no próprio hotel.
Olavo nunca descurava de procurar saber um pouco de historiografia dos locais por onde passava.
Encontrou um volume sobre a anexação do Acre, como território brasileiro e a sua ascensão.
Aconteceu assim:
- O Estado Federal do Acre é uma das vinte e sete unidades federativas do Brasil e fica situado no sudoeste da região norte, tendo como limites os estados do Amazonas a norte, a Rondónia a leste, a Bolívia a sudoeste e o Peru a sul e a oeste.
Sendo um dos estados menos povoados do Brasil, foi o último a sê-lo, constituindo o seu ponto extremo a oeste.
A sua capital é, como já sabemos, Rio Branco.
Em 1887 começaram a aportar ao Acre, à época território boliviano, os primeiros colonizadores, quase todos nordestinos, em busca da borracha, encontrada na floresta amazónica.
Em final de século XIX, já havia na região 50 mil brasileiros.
Os seringueiros entraram em luta com as tropas para ocupar a região.
Em 1903, sob a liderança de Plácido de Castro, proclamaram o Estado Independente do Acre.
O governo brasileiro ocupou então, militarmente a região.
Em seguida, entrou em conversações com a Bolívia, dando como resultado a compra do Acre pelo Brasil à Bolívia.
Criado como Território Federal em 1904, o Acre foi elevado a Estado em 1962.
A produção de borracha, que promoveu a sua ocupação e desenvolvimento, entrou em decadência a partir de 1913.
No entanto, o Acre é um dos maiores estados brasileiros na produção e exportação de borracha.
Chegado à hora de almoço, segundo o combinado, Olavo que tinha reservado mesa, com o habitual livro, aguardava Márcio.
Este não se fez esperar e em pouco, ei-los com a ementa a escolher, cada qual. o seu prato,
Enquanto este, não era servido, passaram aos factos que já preocupavam, a cliente Erika.
Daí que entregasse o desvendar do que, pensava ser traição, ao Inspector.
Depois de gentilmente servidos, Márcio e Olavo, escalpelizaram os factos a fundo.
O que acontecia, era Márcio se ter deixado apaixonar por uma outra mulher Glayce:
Esta era alheia, ao envolvimento, com Erika.
Apesar de Olavo se propor, mediar o caso, Márcio recusou e não forneceu elementos.
Preferiu nova reunião, para o almoço do dia seguinte, num restaurante do seu agrado.
Ele próprio convidava e prometia levar tudo aclarado.
Olavo esperava resolver o impasse no dia seguinte para transmitir as conclusões a Erika.
Prolongaram a conversação à mesa:
Depois cada qual seguiu o seu destino, depois de Olavo ficar ciente que poderia, assentar no dia seguinte reunir com a cliente para lhe fornecer as conclusões.
Foi conhecer, um pouco da capital Rio Branco.
Deambulava, quando o celular tocou, era a Erika muito melosa a fazer convite para jantar, o que foi recusado.
Ficou sim, logo reiterado no dia seguinte jantarem no hotel AFA, onde seriam apresentadas as conclusões finais.

Daniel Costa