
RIO
ACRE
Olavo
como teria de ser evidente, entendeu e bem, continuar hospedado na capital
acreana.
Aprecia,
junto com o seu trabalho, ir conhecendo, outros meios ambientais, outras gentes
e costumes próprios.
Logo
pela manhã, o Inspector enquanto tomava o seu pequeno almoço, reviu o modo da
condução da investigação.
Prevendo
o desfecho que se ia dar, no almoço aprazado para esse dia com Márcio, em
restaurante de sua indicação.
Do
que saísse desse encontro, sairia a resolução do caso, a transmitir à sua
cliente Erika, com quem jantaria.
Depois
destas conjunturas, como já tinha decidido conhecer o Rio Acre, na parte que
banha a cidade de Rio Branco.
Documentou-se
sobre o rio, depois andou ao longo de uma das margens.
Pela
vasta documentação foi tomando nota, que o rio Acre, cruzando a cidade do Rio
Branco, capital federal, do Estado de mesmo nome, nasce no Perú, indo desaguar
no Brasil, no Rio Purus, na Amazónia.
Sendo
que o Purus é dos rios mais famosos da Região Norte do Brasil, já que foi ali o
principal palco das mais marcantes guerrilhas da história brasileira: A
Revolução Acreana.
Além
de Rio Branco, onde este se a divide em dois distritos, banha os munícipios, Boca
do Acre, Brasiléia, Xapuri.
No
município de Assis Brasil, o rio marca fronteira entre Brasil, Iñapari, Peru e
Bolpebra, Bolívia.
O
Acre percorre a localidade de Seringal Paraguaçu, actua como divisa entre
Brasil e Perú. Deste ponto até Brasiléia entre Brasil e Bolívia.
A
partir daí, percorre cerca de 1,190 Km, até à desembocadura na margem direita
do Purus, na cidade de Boca do Acre.
O
vale do Rio Acre é bastante povoado.
As
principais cidades instaladas à beira do rio são: Ipñapari (Perú), Assis
Brasil, Brasiléia, Cobija (Bolívia), Epitaciolandia, Xapuri, Rio Branco, Porto
Acre, Floriano Peixoto e Boca do Acre.
Olavo
já sentado, a reter a anotar os dados, reparou nas horas, era o tempo de
apanhar um táxi e correr ao encontro de Márcio, no almoço que ambos haviam
combinado.
Aquele
já o esperava.
Depois
dos amistosos cumprimento, sentaram-se no Churrascaria Tapiri, o restaurante
reservado por Márcio, dado o seu nível e localização.
Estavam
ainda nos aperitivos e já o anfitrião se ia manifestando sobre o caso.
Este
começou com a seguinte questão:
-
O que for aqui dito, é confidêncial?
É
muito natural que sim, serve apenas para eu ter presente a questão e tirar
conclusões para elaborar o relatório final a entregar à minha cliente, retorquio Olavo
Era
o que eu esperava mesmo!
Então,
pode saber que ambas, Erika e Glayce, eram minhas amantes, no mesmo tempo!
Erika,
tendo filhas adoptivas, embora tendo outra casa, nem sempre estava disponível.
Elas
sempre desconheceram o caso, fazia e faço questão, que assim aconteça.
E
aí está porque Erika, contra o que previ o contratou, meu caro Olavo!
Desviando-me
de Erika, para quem há algum tempo estava indisponível, tinha optado por Glyce
com quem estou a morar.
E
é tudo!
Tem
o que queria saber.
Claro,
ainda hoje, entregarei o relatório à minha cliente!
Depois
terminaram o repasto, em amena cavaqueira!
Até
que se despediram com cortesia.
Em
pouco, Olavo estava, de novo no hotel AFA, a pensar como abordar o caso com
Erika, a que ficara de lhe entregar as conclusões ao jantar desse dia.
Dai
a pouco ela chegava, pronta a saber o que a esperava!
Depois
passaram ao bar do hotel, onde tomaram um aperitivo conversando.
Até
que chegou a hora do jantar.
Escolhido
o menú e os pedidos feitos, ao solícito empregado, Erika
tratou logo de querer saber, as conclusões da investigação.
Ao
que Olavo, logo a esclareceu:
-
Simplesmente, tinha acabado, o seu Márcio, a deixara de todo!
Ela
pareceu conformada, porém, a partir daquele momento, não mais deixou de cruzar
olhares com o Inspector, insinuando-se.
Este
ao subir, esta se agarrou a ele, pedindo se o podia acompanhar para que pudesse
ficar na sua companhia.
O
leitor ponha-se no seu lugar, ela era uma interessante mulher.
- Tal como ele aceitaria!
- Tal como ele aceitaria!
Ela
se lhe entregava mais uma vez com todo o calor.
Ao
outro dia Olavo regressaria a Angra dos Reis, onde Mirita o esperava.
Daniel
Costa