PEDRA DO INGÁ
Pedra do Ingá é um monumento
arqueológico, que também se identifica por “Itacoatiara”, constituído por
rochas, com inscrições rupestres, localizado no estado brasileiro da Paraíba,
junto da cidade do Ingá.
O termo vem da língua tupi:
itá (pedra) e kuatiara (riscada ou pintada). Reza a tradição, quando os índios
potiguaras, que habitavam a região, indagados pelos colonizadores, sobre o
significado dos sinais inscritos na rocha, eles usam o termo.
A formação rochosa, no seu
conjunto principal, cobre uma área de 250 m2. Relevo de 50 metros de
comprimento por 3 de altura, e áreas adjacentes.
Há inúmeras inscrições, de
significados ainda continuam a ser incógnita. No conjunto, diversas figuras
sugerem representações de animais, frutas, figuras humanas e constelações como
a de Órion.
O sítio fica 109 km da cidade
de João Pessoa e a 38 km de Campina Grande, havendo no local um edifício de
apoio aos visitantes e as instalações um museu de História Natural, com
diversos fósseis e utensílios líticos (relativos a pedras), encontrados na
região.
Na verdade, Teodósio d Mello,
já conhecedor visual da PEDRA DO INGÁ, nas suas visitas ao sítio e na da
leitura de alguns estudos, de vários especialistas a propósito, não pôde deixar
de admirar o monumento megalítico.
Perguntava-se:
- Há cerca de seis mil anos,
a datação de certo modo consensual das inscrições, já teria havido, alguma
ideia ou tentativa de colonização do sítio?
Há que ter em conta, que já
investigadores a atribuir as inscrições a Fenícios e sabe-se a sua veia colonizara,
na Europa, particularmente no território que e viria a ser Portugal.
Até há uma corrente a
defender que os sinais do Ingá terão sido obra de engenharia extraterrestre.
O que para Teodósio de Mello,
não é crível uma vez, não haver nada no planeta TERRA, que permita a afirmação
peremptória de ter havido visitas de extraterrestres, embora continue a ser
considerado, possível haver vida, para além da TERRA.
Em suma, até hoje, ainda não
foi possível afirmar, sem reticências quem foram os autores, ou autor e motivações
das inscrições do ingá.
A motivação até pode ser
circunstancial e nada mais.
Tudo isto, embora vários
estudiosos internacionais que têm passado pelo Ingá. É preciso desmitificar o
assunto e Teodósio de Mello, por experiencia própria no terreno, em várias
formações, humildemente, atreve-se a fazê-lo.
Como se atreve a dizer que, a
alma dum povo é a sua cultura o que, certo modo os descobridores não
descuraram, introduzindo missionários nas suas missões de exploração e
ocupação.
Intensa cultura, que ainda
estará a faltar no espaço da C.P.L.P. – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
De anotar os entraves à circulação de obras literárias, muito devido a uma
norma que a Revolução de Abril de 1974 aboliu, quanto aos custos de correio.
De facto a circulação postal,
para o Brasil e do Brasil para Portugal era igual à interna. A denúncia terá
partido de Portugal.
Acresce uma inusitada demora:
- Já houve casos em que livros,
enviados via aérea, demoraram tanto, a chegar ao Nordeste brasileiro, como as
caravelas de Pedro Álvares Cabral, em 1500. Como não aconteceu apenas uma vez,
o assunto foi participado aos respectivos Serviços dos Ctt portugueses.
Á certa alegação, de que o
problema teria a ver com o serviço de distribuição, no destino. Foi apontada a
UPU – União Postal Universal, que por convenção, tem a faculdade de interferir
e aclarar, problemas desse teor, como de outro.
Depois temos, O Acordo
Ortográfico de Língua Portuguesa que visa criar uma ortografia unificada, por
todos os países de língua oficial portuguesa, onde se incluí o Brasil.
Ciente da realidade
brasileira, e de outras realidades, inclusive a portuguesa, o Acordo não é
integralmente cumprido e, pelo que se sabe, é de prever que nunca seja. Isto na
visão de Teodósio de Mello.
Duas realidades que conhece,
de escritores de Angola e Brasil. Aqueles nos seus escritos usam bastantes
palavras de dialectos locais, estes escudam-se até, no português arcaico, que
os colonizadores transmitiram.
Em suma, a língua talvez se
enriqueça pela diversidade!
Pensaram neste aspecto, os
peritos da linguagem lusa?
Pensaram na origem, no latim
e das muitas influências, na língua portuguesa?
Foi equacionada a variedade
linguística, das diversas zonas do Brasil?
E dos países de África e da
tentação de adopção de certas palavras, de uso local e ancestral?
Teodósio de Mello debruçou-se
bastante sobre este aspecto, e não pode deixar de referir a variedade
onomástica e dos seus modos diferentes de registo, que há no Brasil.
Fica esta pérola onomástica, do
descendente de portugueses, da Paraíba, escrita pelo próprio, para que não haja
equivoco:
- YAMAGUCHY…
Daniel Costa
Mais um interessante relato histórico brasileiro.
ResponderEliminarE deste assunto nunca tinha lido nada. Obrigado pela partilha.
Um abraço, caro Daniel.
Muito boa essa tua postagem, Daniel, Você vai gostar também das imagens rupestres deixadas na Serra de Capivara, no Estado de Piauí, muito famosas para quem gosta desse assunto, e eu adoro!
ResponderEliminarBeijos!
Tais
EliminarO livro acaba aqui, só entrará o Posfácio e o Prefácio, já feitos. Depois dos necessários arranjos entrará em edição. Equacionei, os vestígios da Serra da Capivara, que penso ser os mais importantes do Brasil, mas não encontrei elementos que tenham a ver com a colonização. A entrada da Pedra do Ingá, além de encontrar um elemento, por se situar na Paraíba, foi adoptada para ter terminar.
Obrigado.
Gostei desta sua lição sobre o monumento Pedra do Ingá, que desconhecia totalmente. Obrigada, Daniel.
ResponderEliminarUma boa semana.
Beijos.
Caro Daniel como muito pouco conheço sobre o estado da Paraíba, a Pedra do Ingá, faz parte do rol, das coisas que não conhecia. Muito bom este seu trabalho, no qual conta sempre um pouco de nossa História.
ResponderEliminarUm abraço e ótima semana.
Pedro.
kuşadası
ResponderEliminarmilas
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1İZBAT