SERINGAIS
O Inspector arranjou-se cedo, depois
de tomar o pequeno-almoço, foi na biblioteca do hotel AFA, com o objectivo de
pesquisar o Estado Federal do Acre que lhe parecia ter história interessante.
Depois, mesmo dali, tentou e
conseguiu ser atendido por Márcio.
Este não se fez rogado e
marcaram um almoço de reunião, onde o assunto seria esclarecido.
Este iria também ter lugar no
próprio hotel.
Olavo nunca descurava de
procurar saber um pouco de historiografia dos locais por onde passava.
Encontrou um volume sobre a
anexação do Acre, como território brasileiro e a sua ascensão.
Aconteceu assim:
- O Estado Federal do Acre é
uma das vinte e sete unidades federativas do Brasil e fica situado no sudoeste
da região norte, tendo como limites os estados do Amazonas a norte, a Rondónia
a leste, a Bolívia a sudoeste e o Peru a sul e a oeste.
Sendo um dos estados menos
povoados do Brasil, foi o último a sê-lo, constituindo o seu ponto extremo a
oeste.
A sua capital é, como já
sabemos, Rio Branco.
Em 1887 começaram a aportar ao
Acre, à época território boliviano, os primeiros colonizadores, quase todos
nordestinos, em busca da borracha, encontrada na floresta amazónica.
Em final de século XIX, já
havia na região 50 mil brasileiros.
Os seringueiros entraram em
luta com as tropas para ocupar a região.
Em 1903, sob a liderança de
Plácido de Castro, proclamaram o Estado Independente do Acre.
O governo brasileiro ocupou
então, militarmente a região.
Em seguida, entrou em
conversações com a Bolívia, dando como resultado a compra do Acre pelo Brasil
à Bolívia.
Criado como Território Federal
em 1904, o Acre foi elevado a Estado em 1962.
A produção de borracha, que promoveu a sua ocupação e desenvolvimento, entrou em decadência a partir de 1913.
A produção de borracha, que promoveu a sua ocupação e desenvolvimento, entrou em decadência a partir de 1913.
No entanto, o Acre é um dos maiores
estados brasileiros na produção e exportação de borracha.
Chegado à hora de almoço,
segundo o combinado, Olavo que tinha reservado mesa, com o habitual livro, aguardava
Márcio.
Este não se fez esperar e em
pouco, ei-los com a ementa a escolher, cada qual. o seu prato,
Enquanto este, não era servido,
passaram aos factos que já preocupavam, a cliente Erika.
Daí que entregasse o desvendar
do que, pensava ser traição, ao Inspector.
Depois de gentilmente servidos,
Márcio e Olavo, escalpelizaram os factos a fundo.
O que acontecia, era Márcio se
ter deixado apaixonar por uma outra mulher Glayce:
Esta era alheia, ao
envolvimento, com Erika.
Apesar de Olavo se propor,
mediar o caso, Márcio recusou e não forneceu elementos.
Preferiu nova reunião, para o
almoço do dia seguinte, num restaurante do seu agrado.
Ele próprio convidava e
prometia levar tudo aclarado.
Olavo esperava resolver o impasse
no dia seguinte para transmitir as conclusões a Erika.
Prolongaram a conversação à
mesa:
Depois cada qual seguiu o seu
destino, depois de Olavo ficar ciente que poderia, assentar no dia seguinte
reunir com a cliente para lhe fornecer as conclusões.
Foi conhecer, um pouco da
capital Rio Branco.
Deambulava, quando o celular
tocou, era a Erika muito melosa a fazer convite para jantar, o que foi
recusado.
Ficou sim, logo reiterado no
dia seguinte jantarem no hotel AFA, onde seriam apresentadas as conclusões
finais.
Daniel Costa