COLONIZAÇÃO
DO BRASIL – GUERRAS INTERNAS – CONFLITUALIDE GERACIONAL (?)
Teodósio de
Mello, com o seu grande empenhamento em se debruçar sobre a história pós
descoberta e consequente colonização do Brasil, não deixava de ter a mente
sempre em actividade, virada para o grande empreendimento de gerações, de
séculos.
Definitivamente expulsos os usurpadores,
como espanhóis, Ingleses, franceses e holandeses, passou a haver “guerrinhas”
entre grupos de colonizadores portugueses, as chamadas guerras nativistas.
Estão neste caso, as guerras
dos “Emboadas”, de 1707 – 1709, ou outras que se vieram a travar entre
bandeirantes e portugueses, e outros emigrantes do Brasil.
A dos Mascates, 1710 – 1711,
que opôs os senhores de terras e engenhos pernambucanos, concentrados na cidade
de Olinda, e os comerciantes portugueses da metrópole, de mais recente
emigração para a colónia.
Dir-se-á ter havido falta de
solidariedade, porém já uma nova cultura, de cerca de dois séculos, se podia
verificar na grande colónia de Portugal. Já se podia augurar a futura independência,
à distância de um século, como veio a verificar-se.
Ou ainda a Revolta de Filipe
Santos, também conhecida por revolta de Vila Rica, 1720, uma das primeiras
reacções de descendentes portugueses, contra a metrópole.
Aconteceu na então Vila Rica,
Ouro Preto, do Estado de Minas Gerais. Tendo culminado com enérgica reacção do
governador João de Almeida Portugal, Conde de Assumar, motivando a morte, por
execução, do líder Filipe dos Santos.
Esta Revolta é considerada percursora da
designada por Inconfidência, também referida como Conjuração Mineira, tendo
sido de natureza separatista, contra a execução da derrama e do domínio
português, motivo porque foi reprimida pela Coroa portuguesa em 1798.
Fica todo um campo de fértil estudo,
para os especialistas em ciências sociológicas, de que o francês Augusto Comte
terá sido iniciador.
Os sociólogos portugueses e
brasileiros, cujo que seria fastidioso citar neste estudo histórico, decerto não
deixarão de se debruçar, já que diz respeito aos povos hora também designados
por de países irmãos.
Teodósio de Mello, pelo presente estudo e por outras vias, que vai cruzando, formou a sua opinião, a sua real ideia das motivações, da grande odisseia da gesta portuguesa de há cerca de 500 anos.
Teodósio de Mello, pelo presente estudo e por outras vias, que vai cruzando, formou a sua opinião, a sua real ideia das motivações, da grande odisseia da gesta portuguesa de há cerca de 500 anos.
De muitas gerações
subsequentes.
Daniel Costa
Caro Daniel, gostei muito desta sua postagem, mais uma sobre a História do Brasil, que venho acompanhando regularmente. Também gostei dessa três imagens postadas acima do texto. Essa fase da História do Brasil foi uma das que mais me agradou nos primeiros anos de colégio. Parabéns, amigo.
ResponderEliminarUm abraço.
Pedro
Continuo a seguir com interesse estas suas lições de História do Brasil que infelizmente também passou por muitas lutas internas e muitos conflitos.
ResponderEliminarUma boa semana, Daniel.
Um beijo.
Muito, muito boa sua postagem, sempre, Daniel. Há coisas, relatos, diferentes do que nos ensinaram, podemos ver por outros ângulos, sem fantasia, sem patriotismo, mas como aconteceram realmente.
ResponderEliminarBeijo, amigo, parabéns, vejo que está nascendo um belo livro...