RIO
GRANDE DO NORTE
Em
virtude da localização geográfica, que forma um vértice, a nordeste da América
do Sul, a que foi a capitania do Rio Grande do Norte é tido como uma das
“esquinas” do Brasil e do continente. Esta posição acaba por lhe conferir grande
projecção o Atlântico.
A
história local inicia-se a partir do território que é o Brasil de hoje, quando
se deu uma onda de migrações para os Andes. Depois para o planalto da região
Nordeste, até chegarem ao Rio Grande do Norte.
Ao
longo da sua história, o território foi sofrendo invasões de povos
estrangeiros, sendo os principais franceses e holandeses.
Em
1535, a então Capitania do Rio Grande do Norte, terá sido doada pelo Rei de
Portugal, D. João III a João de Barros.
No
entanto, a historiografia do Rio Grande do Norte, começa muitos séculos antes
da chegada dos portugueses.
Inicialmente
há 11.300 ou 9.000 anos, o território era habitado por animais. Algum tempo
depois começou a ser povoado por caçadores.
Alguns
desses povos primitivos deixaram vestígios em sítios arqueológicos de Angicos e
Mutamba, onde foram achados pormenores de arte rupestre em rochas e em paredes
de cavernas, desde inscrições até pinturas.
É
discutido o significado, entre as várias teorias, a mais aceite é a que afirma
que tais vestígios serviam como meio de comunicação e não como manifestações
artísticas.
Acredita-se
que, antes da chegada dos portugueses, navegadores espanhóis, como Afonso de
Ojeda e Diego de Lepe, teriam chegado a terras do Rio Grande do Norte.
A
primeira expedição, a chegar a terras do Rio Grande do Norte, que contava com a
participação de Américo Vespúcio, deu-se em 10 de Maio de 1501 que, depois de
onze semanas de viagem, aportou no Cabo de São Roque. Ali foi fixado o primeiro
marco, de posse, colonial português no Brasil.
Sendo
incerto o nome do comandante dessa expedição, o mais aceite é Gaspar de Lemos.
Pouco
tempo depois, o litoral brasileiro começou a ser visitado por corsários.
Foi
então que, ao saber-se disso em Portugal, D. João III, para os conter, enviou expedições, entre
1516 e 1519 primeiramente e posteriormente em 1526 e 1528.
Em
1534 dividiu a colónia em capitanias hereditárias, entre elas, Rio Grande do
Norte, de João de Barros, que possuía uma extensão de cem léguas.
Em
1535 foi organizada uma expedição de cinco naus, cinco caravelas, com
novecentos homens e mais de cem cavalos, comandada por Aires da Cunha, que
fracassou após a sua morte.
Mais
a norte, os portugueses fundaram um povoado a que chamaram Nazaré, onde se
mantiveram três anos.
Doada
a João de Barros, a colonização da capitania, resultou em fracasso, dando-se a
invasão de franceses, que começaram o contrabando do pau-brasil.
Com a
União Ibérica, em que Portugal ficou sob o domínio de Espanha, o rei Filipe II
de Espanha e I de Portugal, lançou a sua atenção sobre a colónia do Brasil, em
especial ao Norte e Nordeste e, ao entender o clima de ameaça francesa,
determinou por duas cartas régias (1596 e 1597) a expulsão dos franceses, a
construção de uma fortaleza e a fundação de uma cidade.
Os
franceses dominaram Rio Grande do Norte até ao ano seguinte, até que, com o
comando de Jerónimo de Albuquerque e Manuel de Mascarenhas Homem, para garantir
a posse das terras, construíram a Fortaleza dos Reis Magos.
Os
franceses foram expulsos, foi terminada a Fortaleza João de Deus Colaço e
fundada a cidade de Natal, em 25 de Dezembro de 1599.
Daniel
Costa
Lugar que eu gostaria muito de conhecer Daniel!
ResponderEliminarAmei o texto.
bjs e uma ótima semana.
Carmen Lúcia.
Ola Daniel,
ResponderEliminarNão conheço RG do norte mas
dizem que é lindo.
Você só vem embelezar com suas narrativas
super legais.
Beijos
Olá Daniel, Boa tarde!
ResponderEliminarRio Grande do Norte, tenho uma amiga que se mudou pra lá. Me manda fotos linda das praias. O Nordeste é rico em beleza. Você parece que gosta muito do Brasil né Daniel? O Brasil é um Pais de muitas beleza, gente maravilhosas. O que precisamos é de Governantes honestos e verdadeiros.
Linda postagem Daniel!
Beijos e boa semana!
Tem atualizações no blog!
Nunca lá fui, mas gostava...
ResponderEliminarLendo e aprendendo contigo, como sempre neste blogue.
Um abraço, caro Daniel.
É sempre com imenso interesse que leio estas suas lições de História, pois acrescenta sempre alguma coisa aos conhecimentos que já vou esquecendo. Obrigada, Daniel.
ResponderEliminarUma boa semana.
Beijos.