CRIAÇÃO CIDADE DO RIO DE
JANEIRO
O litoral do actual, estado
do Rio de Janeiro, na Baía de Guanabara foi descoberto pelo explorador
português Gaspar de Lemos a 1 de Janeiro de 1502.
Em 1 de Novembro de 1555, os
franceses capitaneados por Nicolas Durand de Villegagnon, vieram a apossar-se da
maravilhosa Baía e estabeleceram uma colónia na ilha de Sergipe, actual ilha de
Villegagnon.
Ali ergueram o Forte Coligny.
Entretanto, consolidavam
alianças com os povos tamoios, também conhecidos por tupinambás, que ocupavam o
redor da Baia de Guanabara.
Foi com o auxílio dos
temiminós, rivais daqueles, que os portugueses atacaram e destruíram a colónia
francesa em 1560.
Persistindo os franceses na
região, os portugueses, comandados por Estácio de Sá, acompanhados por um grupo
de fundadores como, D. António Mariz, desembarcaram num istmo entre o Morro
Cara de Cão e o Morro Pão de Açúcar e fundaram a Cidade de “São Sebastião do
Rio de Janeiro”, a 1 de Março de 1565.
Logo que foram tomando conta
do território, numa pequena praia protegida pelo Morro Pão de Açúcar,
edificaram uma fortificação, o embrião da Fortaleza de São João.
Devido às dificuldades da
colonização, só apenas em 1565 com reforços da Capitania de São Vicente
conseguiu reunir uma força de ataque, com o auxílio dos jesuítas, para cumprir a sua missão.
A definitiva expulsão dos
franceses acabou por se dar só em 1567, com a subjugação dos remanescentes
elementos franceses, os quais aliados aos tamoios, se dedicavam ao comércio,
ameaçando o domínio português na costa do Brasil.
Foi assim que Estácio de Sá,
fundou a cidade do Rio de Janeiro, tornando-se o seu primeiro Governador-Geral.
Durante a maior parte do
século XVII a cidade foi tendo desenvolvimento lento. Na segunda metade do
mesmo século, o Rio de Janeiro, tornou-se a cidade mais populosa do Brasil, o
que lhe deu importância a estratégica fundamental para o domínio do território
colonial.
No século XVI a pecuária e a
lavoura da cana do açúcar iam impulsionando o progresso, definitivamente,
assegurando-o, quando o porto começou a exportar ouro extraído em Minas Gerais,
no século XVII, entre 1583 e 1623.
A maior área destacada da
produção da cana-de-açúcar do sul, do Brasil, deslocara-se de São Vicente, para
o Rio de Janeiro, na Baía de Guanabara.
Em
1640 havia ali 60 engenhos de produção, em 1639, 110 e no final do século 120.
Então
o Rio de Janeiro passou a fornecer o
açúcar a Lisboa, devido à tomada de Pernambuco pelos holandeses.
A importância que se acentuou,
no século XVIII com as jazidas de ouro de Minas Gerais. A proximidade tornou a
consolidação daquela cidade como grande centro portuário e económico.
Foi assim que em 1763, o Marquês
de Pombal, Primeiro - Ministro do rei D. José I, transferiu a capital do Brasil
colonial, de Salvador para o Rio de Janeiro.
Face
a estes
pressupostos, Teodósio de Mello, perorando, em pensamento, sobre todas estas
ocorrências, não deixava de ter em conta a moderna sociologia, sobretudo, a de
Augusto Comte.
Em verdade, a história das
colonizações têm a componente sociológica, que bem pode ser aplicada ao seu
estudo actual, sempre em aberto em certas variáveis.
No sistema hereditário, o
actual estado do Rio de Janeiro, era então compreendido entre as Capitanias de
São Tomé e São Vicente.
Daniel Costa
Você está sempre nos ensinando Daniel!
ResponderEliminarAdorei ler.
Bjs e obrigada pela visita e comentário.
Carmen Lúcia.
Você está sempre nos ensinando Daniel!
ResponderEliminarAdorei ler.
Bjs e obrigada pela visita e comentário.
Carmen Lúcia.
Olá, Daniel, bem contada a história do Rio de Janeiro, leitura didática, porém muito agradável de lermos. Bela foto! Realmente o Rio é encantador, tanto pelas suas belezas naturais, como também pelo estilo de vida que 'tomou' o povo carioca, tem um 'quê' adorável, diferente, próprio deles. Aliás, por ser um país imenso, cada região tem suas características.
ResponderEliminarBeijo, amigo. Gosto desse seu blog.
Olá Daniel! Continua a sua lição de História do Brasil, desta vez com o Rio de Janeiro e a chegada dos portugueses à Baía de Guanabara e tudo o que seguiu. Obrigada.
ResponderEliminarUm beijo.