BRASIL - TALISMÃ
Em Janeiro de 1964 Miguel Foz,
Criou a FRANQUIA – Revista Filatélica Portuguesa, objectivamente visando
cobrir, Jornalisticamente, todo o espaço de língua portuguesa, o que é
actualmente o espaço da Lusofonia.
Além de que, então espaço
colonial português, incluía o Brasil, isso era indicado em toda a propaganda
dirigida.
A revista foi a primeira, devidamente
registada, de língua portuguesa impressa em Off-set, com capa a quatro cores.
Apesar do grande País, que é
Brasil, o grande mercado, até à Revolução Portuguesa de Abril, logo em 1964,
foi Angola.
De notar que os pagamentos
vinham em jogo de lotaria, cautelas premiadas, já que o dinheiro angolano era,
apenas, de circulação interna.
Todos os aviões TAP, das
carreiras de Angola, na altura, três por semana, traziam cautelas premiadas,
para assinaturas da FRANQUIA.
Para o Brasil, Miguel Foz, fazia expedir imensa propaganda dirigida, dado o custo de correio, por convenção, ser
igual ao de Portugal, acrescido de portes aéreos, no caso dessa opção.
De modo espontâneo, o
jornalista filatélico, Américo Tozzini. Com coluna no jornal Esporte de São
Paulo, e espaço semanal “Cinco Minutos com a Filatelia” no programa radiofónico
da Rádio Bandeirantes, “Pulo do Gato”, de São Paulo, passou a promover a revista
FRANQUIA e a escrever semanalmente, ao seu Director.
Resultou que, bastantes
jornalistas, de cidades periféricas de São Paulo, promoveram a novidade
FRANQUIA, em resultado, o acervo da já extinta revista tem na sua constituição,
uma pasta repleta de recortes que mencionam a revista ou o seu Director.
Depois as tarifas de correio,
foram revistas, em alta, houve grande desvalorização monetária e o mercado
Brasil foi-se desvanecendo.
Américo Tozzini, já a morar
em São Vicente, continuou a escrever na mesma cadência, até que a sua voz se
apagou.
Entretanto, como Freelancer,
Miguel Foz veio e escrever mais sobre a filatelia do Brasil, nomeadamente
bastante, para a Revista Crónica Filatélica de Madrid.
No intervalo preparou e
publicou na Revista FN – Filatelia e Numismática, uma entrevista ao General
Euclides Pontes, Presidente da FEBRAF – Federação Brasileira de Filatelia.
Das cerca de cinquenta
medalhas de Exposições Filatélicas, conquistadas, na Classe Literatura, algumas,
incluindo a primeira, foram atribuídas em certames do Brasil.
Por tudo isto e muito mais,
aquele País da América Latina, entrou no coração de Miguel Foz, como talismã.
Quanto mais vai conhecendo o
próprio Pais, e os muitos brasileiros que agora já conhece pessoalmente, mais sente admiração pela grande
extensão do seu território e pela grandeza suas potencialidades económicas.
Daniel Costa
Interessante a história da Revista "Franquia" e do trabalho interessado de Miguel Foz, tanto no filatelismo, como na sua divulgação. Obrigada, Daniel.
ResponderEliminarUma boa semana.
Beijos.
Muito interessante.
ResponderEliminarNunca vi essa revista e muito menos tinha ouvido falar do Miguel Foz.
Um abraço, caro amigo Daniel.
Agradeço o aumento dos meus conhecimentos.
ResponderEliminarAbraço, meu amigo, bom Agosto.