DECLARAÇÃO DE
AMOR
Teodósio de
Mello jamais pensava noutra coisa, que não naquela doce e Angelical, visão que
tivera no recinto deromagens de Nossa Senhora da Penha.
Foi assim que
um dia, acordou no seu apartamento do Residencial Apart Vitory, e tomou uma
resolução tendente a resolver, o que se lhe tornara já obsessivo.
Via
diariamente que na via em frente, paralela pelo menos, junto ao mar de
Manaíra e Tambaú, ao nascer do sol, fechava ao trânsito motorizado a ficar
disponível, para caminhadas pedestres ou ciclísticas.
Pois bem,
passaria diariamente, sobretudo nos fins-de-semana, a fazer também ali palco
de passeios pedestres, já que até se lhe afigurava actividade agradável,
respirar o ar da maresia, e assistir ao lindo nascer sol daquele lado do
Atlântico.
Foi assim que
um dia voltou a avistar a mulher, que tanto o impressionara na romaria de Nossa
Senhora da Penha.
Era Sábado e
ainda que, em passo estugado os seus olhares voltaram a encontrar-se e mesmo a
fixarem-se.
Tanto bastou,
para Teodósio de Mello, chegar à fala com ela, uma vez que as gentes da Paraíba
são de fácil abordagem.
Não havia
dúvida que esta parecia não ser indiferente aquilo que ele pensou, mesmo pelos
modos tímidos da abordagem, que seria seu pretendente.
Assim foram abrandando
o passo, até que sentaram no paredão.
Ali se fizeram
as apresentações, Samira de seu nome, a ele já conhecemos.
Ela era, era
muito desejável, aos olhos do assumido pretendente, em todos os aspectos
físicos, até os seios que, pressentiu serem tipo maçã que adorava.
Depois de
conversarem, ela, a Samira mais desinibida, deu para ele sentir e observar, um
tipo de conversação inteligente, muito do seu agrado.
Foi ouvindo e falando de si, ficou a saber que ela
morava na cidade, e ali trabalhando numa livraria.
A conversação
estava tão agradável até que, entretanto, chegara a hora de almoço, como num ápice.
Teodósio de
Mello, ainda esboçou um convite a fazer-lhe companhia a almoçar, o que seria
agradável para ambos como ficou entendido. Porém, Samira, nesse dia tinha um almoço
em família, a que não deixaria de estar presente, dizendo: “há mais marés, que marinheiros”, quis dizer que
aceitaria de bom grado.
Tanto bastou
para ser convidada para, o dia seguinte, Domingo.
Como o
combinado, no dia seguinte, encontraram-se em Tambaú, junto ao busto do Marquês
de Tamandré.
Foi dali que
partiram, para o restaurante “Maré Alta”, já em Manaíra, na romântica beirinha
mar, sempre a escutar o seu marulhar, era assim que, o par se ia entendendo,
estava à vista uma futura união.
Nisto chegam,
ao restaurante, onde o “mestre” Gii, fez questão de os receber bem.
Afinal Samira,
de passagem, conhecia o “Maré Alta” e sabia ser agradável, não obstante, o
serviço ser de “bufet”.
Teodósio de
Mello, com os dedos na da palma das mãos de Samira, olhou-a a sorrindo e disse:
- Sempre se
oferece aos amigos do que se gosta!
Passaram a
tarde no hotel, onde Samira recebeu uma bonita declaração de amor, o que esta
era incapaz de rejeitar.
Doravante,
estava constituída a união tanto desejada.
Daniel Costa
Adorei ler amigo Daniel.
ResponderEliminarUma história muito linda e com o término feliz.
Bjs-Carmen Lúcia.
Obrigada por visitar o meu blog e me dar a conhecer este seu. Já sou seguidora e já li alguns trechos muito bonitos e muito bem escritos. Só poderei ler mais, com calma, daqui a dias. Estou de partida para os Açores!
ResponderEliminarUm abraço
Obrigada por visitar o meu blog e me dar a conhecer este seu. Já sou seguidora e já li alguns trechos muito bonitos e muito bem escritos. Só poderei ler mais, com calma, daqui a dias. Estou de partida para os Açores!
ResponderEliminarUm abraço
Oi Daniel
ResponderEliminarUma linda e gostosa história de amor
Meus parabéns
Beijos
Dorli Ramos
Oi Daniel
ResponderEliminarUm bom fim de semana
Beijos
Dorli Ramos