GUARABIRA – PARAIBA
Certa
manhã esfumou-se o encanto de Mizé, viver o papel de amante, do já muito
querido Olavo.
Ela
já sabia, que aconteceria isso, uma vez que o detetive nunca lhe escondera, que
tão logo arrumasse, todos os seus assuntos com Vera e tivesse na definitiva
posse do apartamento, iria refazer a sua vida no Brasil.
Como
já gostava muito dela, ainda lhe propôs que o acompanhasse.
O
que, devido a considerar-se bem instalada na vida rejeitou.
Feitas
as despedidas, com muita ternura, e algumas lágrimas, Olavo embarcou para o
aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto.
É
este aeroporto, situado a onze quilómetros, no município de Bayeus, que serve a
capital da Paraíba, a bela cidade de João Pessoa.
Como
o inspetor, num trabalho, tinha conhecido um pouco o local e tão bem lhe
referenciaram Guarabira, que se decidiu por férias nessa cidade paraíbana.
Foi
assim que ao desembarcar, tomou um táxi, que o conduziria ao Victor’s Centre
Hotel, por indicação do profissional que o conduzira.
Chegou
junto da hora do almoço, depois de se instalar no aposento, que lhe foi
destinado, de imediato foi almoçar.
Depois
se estirou, a descansar no seu aposento.
Após
um sono reparador, sentiu-se muito leve e livre.
Depois
de mais informações recolhidas na receção foi vaguear um pouco pela cidade.
Pelo
que foi conhecendo e por informações que foi recolhendo, sentiu que Guarabira,
podia ser na verdade apelidada - rainha do Brejo, por ser a principal cidade da
microrregião do Brejo da mata da Paraíba.
É
realmente, magnífica a sua situação geográfica.
Depois
recolheu ao Hotel, para jantar e voltar a repousar, ver e sobretudo ouvir
televisão, fazendo a sua indispensável leitura.
Guarabira,
além de outros atrativos, tem na tradição, as chamadas Vaquejadas, orgulho dos
moradores locais e polo de atração para muitos forasteiros.
Depois
da tão premiada Vaquejada, em espaço próprio, a organização promove, um grande
e sempre animado espetáculo de forró.
O
forró é, por excelência, a música nordestina, com exímios e conhecidos interpretes
daquele tipo de canção muito alegre.
Olavo,
não sendo muito apreciador do género de espetáculos que são as Vaquejadas, não
pelo sofrimento dos animais, mais pelo do homem, entenda-se!
No
entanto para ele, era forçoso observar tudo, por onde passasse e ao recinto se
deslocou.
Chegado
ali se foi dando conta, da grande movimentação humana verificada. Aspeto que
sempre lhe agradava, por conseguir alhear-se e se entregar de todo, a uma observação
muito abrangente.
Foi
no decorrer que, em especial, foi atentando nos elementos femininos, menos
dominante naquele anfiteatro, mesmo assim, bastante numerosos.
Foi
assim que o seu olhar se fixou em determinada mulher, acompanhada de outras.
Acontecia
que, a presença do Inspetor, nunca deixava as mulheres indiferentes, já que
era um homem atraente e elegantemente, bem constituído.
A
mulher, pelo seu jeito muito feminino de estar, o impressionou favoravelmente
bem.
Daí
até se fazer notado, demorou pouco.
Seguiu-se
uma troca de olhares.
Em
pouco tempo, estavam em animada conversação.
Depois
de se apresentarem e ela declinar o nome, ele ficou a saber que a seu bonita graça
era:
-
Diana!
Ele
a prendera, de tal modo, que a Vaquejada pareceu terminar depressa.
Olavo
e Diana, depois ficarem de se voltarem a encontrar no espetáculo de forró,
depois do jantar.
Aconteceu
mesmo assim, ambos recém-divorciados, já pareciam namorados.
Atrevido
o detetive, no fim convidou-a a ir com ele, tomar café no hotel.
Sem
resistência, ela aceitou, com prazer.
O
que já era previsível aconteceu:
-
Diana se foi chegado, cada vez mais, até que cheia de ternura o beijou
languidamente!
Em
resultado, os dois ficaram a dormir juntos.
Depois
muito se amaram, apaixonadamente.
Ao
outro dia era já tarde, depois do pequeno-almoço, foram visitar vários pontos
de interesse da cidade de Guarabira.
Pararam
junto à estátua em homenagem ao frade capuchinho, Frei Damião de Buzzano,
missionário do nordeste brasileiro, a quarta maior do mundo e orgulho da
cidade!
Assentaram
que daí em diante seriam eternos amantes.
Olavo
apaixonara-se por Diana e face ao desaire que o seu casamento acabara de sofrer,
prometeu a si mesmo, passar a ser homem de uma mulher só:
-
Diana!
Daniel
Costa
Boa noite amigo Daniel!
ResponderEliminarBom desfecho está tendo a estória, gostei!
Até mais!
Beijos da amiga Fernanda Oliveira
Olá!Boa noite
ResponderEliminarDaniel
Guarabira, rainha do Brejo da mata da Paraíba, vaquejadas e Diana...penso que está na "hora" de Olavo passar a ser homem de uma mulher só...aguardar!
sim, muito obrigado por compartilhar o vídeo. Realmente, "Milagre" não é acaso.Tenho certeza, que esse momento terrível mudou um pouco a sua vida.Admiro à forma como encarou o problema,e melhor ainda, saber que a luta foi árdua , porém, plena de benção... para conseguir sobreviver e finalmente vencer esse derrame e fazer com que possamos,hoje, compartilhar da sua amizade, aprendizado e conhecimentos.
Obrigado pelo carinho
Bela semana
Abraços
ResponderEliminarOlá Daniel,
rsrsrs.
Estou duvidando desta pretensão de Olavo, de ser homem de uma só mulher. Diana que se cuide-rsrs.
Abraço.
Mariazita
ResponderEliminarOlá, Daniel
É claro que ainda não tinha lido este capítulo quando comentei o anterior.
Mas até parece que sou bruxa :))) Eu bem disse que o Olavo não consegue resistir a uma cara bonita - para não dizer a um rabo de saias :).
Agora a Diana vai ser para toda a vida!!! Deixa-me rir.
Quem é que consegue acreditar nisso? Só ela, talvez, porque ainda não o conhece bem...
Aguardemos.
Beijinhos
Mariazita
Vamos ver até quando ele se dedicará a uma única mulher (rss). Seu trabalho o coloca frente a lindas mulheres e ele não costuma resistir aos encantos femininos. Bjs.
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