CARNIDE – LISBOA
Ao
outro dia, regressado a Angra dos Reis onde, logicamente foi companhia de
dormida da doce Mirta.
No
dia seguinte, depois de uma manhã numa das praias do sítio, foi na habitual
carreira de pequenos jactos para o Rio de Janeiro.
Dali
tomou um voo para Lisboa.
Já
na capital de Portugal, seguiu para casa, onde a sua Vera o espera levantada e
acordada, para receber bem o seu sempre, bem-vindo príncipe.
Dentro
de enorme ternura e carinho, Vera e Olavo, entrelaçados foram fazer o seu
almejado sono, depois de terem tomado um chá com biscoitos.
Pelo
que se conhece do Inspector, as suas obrigações matrimoniais não terão ficado
por mãos alheias.
No
dia seguinte, não muito cedo já refeito das viagens e das constantes
actividades sexuais, foi para o seu escritório de Lisboa.
Ali
abriu o seu computador, um dos seus mundos. Além de vários E-Mail’s, um lhe
despertou muita atenção. A sua intuição o fez, de imediato contactar,
telefonicamente Mizé.
Era
desta o contacto, a desejar os seus serviços de investigação.
Ao
falar com Mizé, esta propôs se encontrarem nesse mesmo dia, para que sugeriu
almoçarem no restaurante Adega das Gravatas, em Carnide, perto do escritório do
detective e não longe do seu atelier de desenhadora.
Conforme
o combinado, na hora do almoço, Olavo já estava com o seu livro, numa mesa, à
espera de Mizé.
Antes,
porém foi remorando os dados do famoso restaurante que já conhecia.
O
restaurante Adega das Gravatas é o resultado da transformação de uma típica
adega de bons vinhos do princípio do século vinte.
A
sua decoração, é muito peculiar, pois conta de cerca de três mil gravatas, na
sua maior parte, oferecidas por clientes.
Há
que convir que, o binómio qualidade preço, também é um factor deveras atraente.
Olavo,
para quem a refeição é como um ritual e como bom apreciador da boa mesa, deu em
pensar ter sido encaminhado para um dos melhores restaurantes que conhece.
Nisto
uma atraente senhora se lhe dirigia e vendo o livro apresentou-se como a Mizé.
Convidada
a sentar-se, foram encetando conversação, enquanto esperavam o cardápio.
Era
o seguinte:
-
Mizé encantara-se com Paiva, um tanto corcunda, em comum tinham a profissão de
desenhadores, a trabalhar em regime liberal, cada qual com seu atelier.
Ela
em Lisboa, ele na Aldeia do Meco, a localidade mais próxima da praia do mesmo
nome.
Ambos
se encontraram a fazer trabalhos, para uma mesma empresa.
Namoram
e em breve casaram, não havia dúvida, Mizé era uma mulher atraente, como se
deixou prender por um corcunda?
Ficaram
na mesma com os seus atelier’s e a morar em Lisboa na casa dela.
Ele
como grande profissional que era, encarregavam-no de bastantes trabalhos. Tinha
necessidade de pernoitar na sua casa do Aldeia-do-Meco.
A
certa altura ela se sentiu traída, deu mesmo em entender que, cada vez mais os
serões se intensificavam, como capa para esconder “afaires” com amantes.
-
Imaginava ela!
O
almoço já ia decorrendo, quando Olavo, depois de a ouvir bem, lhe pediu dados.
Muito
naturalmente desvendaria o assunto que a trazia preocupada.
Daniel
Costa
Olá, daniel!
ResponderEliminarOra cá estou eu!
Visualizei o seu blogue, de alto a baixo, e aqui, há de tudo, isto é, para todos os gostos, alguns são "desgostos", em minha opinião, mas este mundo está composto de tudo.
Ora, o Olavo é um bom "vivant", como pude concluir. A sua vida mistura-se entre o Brasil e Portugal, com aventuras e trabalho, também.
Não conheço Carnide, nem este restaurante. Vivo na zona norte de Lisboa, e sou muito caseira.
Tenha um excelente dia, que parece estar a compôr-se.
Beijos da Luz, com amizade.
DANIEL, com letra maiúscula. Foi lapso. As minhas desculpas.
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ResponderEliminarOlá Daniel,
Pensei que você havia abandonado as peripécies de Olavo-rsrs.
O nome da nova cliente de Olavo é bem diferente. É a primeira vez que vejo o nome de Mizé.
Achei interessante a decoração do restaurante Adega das Gravatas. É muita gravata-rsrs.
Vamos aguardar para ver o que Olavo e Mizé irão aprontar.
Abraço.
Olá, Daniel
ResponderEliminarPerdoa-me, mas só hoje tenho possibilidade de cá vir com tranquilidade.
Também eu tenho andado um bocado ocupada... e as visitas aos blogs tem-se resumido ao mínimo.
Pois o nosso Olavo prepara-se, com certeza, para mais uma aventura amorosa. Aliás, em cada caso que resolve, envolve-se amorosamente... :)
Temos que aguardar a continuação, para ver o que este episódio nos reserva.
Logo que tenha um tempinho envio email; mas para já não te preocupes com o Prefácio. Alguma coisa se há-de arranjar :)
Boa semana. Beijinhos
ResponderEliminarAmigo Daniel !
Entre tantas viagens que o Olavo faz dentro do seu trabalho,todas tem uma razão maior para viver o momento das investigações.
E hoje você apresenta mais um recanto de Lisboa,o restaurante Adega das gravatas.Sabe-se que este restaurante tem uma história que faz uma certa ligação com as três mil gravatas.E me encantando com as marchas populares que é uma tradição antiga portuguesa não me passava pela cabeça que a história das marchas fosse assim.
Obrigado pela lição, devia fazer um livro destas histórias que afinal são de uma riqueza que muitas das vezes nem nos passa pela ideia.
Abç amigo !!!!!!!!!!
Que bom ver você dar vida, novamente, a Olavo! Um encontro com a cliente marcado em espaço mágico. O que estará aprontando o marido de Mizé? Por certo, logo saberemos. Bjs.
ResponderEliminarOlá Daniel,
ResponderEliminarDesculpa a demora em passar por aqui, estava ausente durante esses meses.
Acho que perdi algumas parte dessas viagem de Olavo. Irei dar uma olhada com calma.
Com certeza Olavo já se prepara pra próxima aventura, vamos ver no próximo capitulo. Coitado do Corcunda, sera que vai perder a Mizé!
Deixo grande abraço!
Ola! Linda sexta-feira.
ResponderEliminarAinda conhecendo o blog, esta bem?
Volto para comentar de fato.
Bjins
Catiaho Alc./Reflexo d'Alma
Olá Daniel,
ResponderEliminarPassando pra ver se tem novidades e desejar um excelente semana pra ti!
Ja tem atualização, passa lá.
Beijos!