CASA DE PORTUGAL – SÃO PAULO
Até ao fim das férias da esposa, o Inspector manteve-se em
Lisboa.
Diariamente iam a uma praia, dos
arredores, onde almoçavam.
De regresso, Olavo deixava Vera em
casa, passava o resto do dia no seu escritório, a tratar do expediente, acusado
no seu mundo, o computador.
Era de lá, que sempre enviava o E-Mail à
sua namorada no Brasil, Mirta de Nova Lima, instalada quase em permanência, no
seu apartamento de Angra dos Reis.
Foi assim que lhe fez saber da sua
chegada na semana seguinte.
Olavo chegou na Terça-Feira, encontrou
a namorada muito feliz, esperando-o com um requintado jantar.
Sob ténue luz de velas, calmamente
jantaram, em clima muito romântico, a pressupor o que se seguiria.
De facto Olavo, acabou por mais nada
fazer já, do que corresponder aos meigos e doces olhares da amada.
No fim, sempre num clima de romantismo
foram, tranquilamente tomar café.
Só ao outro dia Olavo foi ver o
expediente, lá tinha um pedido de contacto, que guardou para depois de ter novo
encontro com Bernardo.
De seguida estabeleceu contacto com
ele.
Ficou logo decidido, o encontro num
jantar na Casa de Portugal, em
São Paulo.
Na sua maioria, Luso Descendentes, ali
existe um grande núcleo.
A Casa de grandes instalações, na
Avenida da Liberdade, 602, onde se exibem, das maiores atracões do espectáculo
de Portugal e não só.
Olavo voltou a marcar dormida, por uma
noite, no Paulista Center Hotel.
Depois dirigiu-se à Avenida da
Liberdade, a jantar com o cliente, a dar-lhe conta das conclusões do seu
processo.
Jantaram em reunião, no sofisticado
restaurante da casa, o Marquês Buffet.
Foi durante esse, que Olavo disse que
se encontrara no “Java”, em Peniche, com Rosália e Amaral, o tal armador.
Confrontando estes, acabaram por
decidir casar, logo após obtido o divórcio de Rosália, já que Amaral era viúvo.
A realidade era essa, a que Bernardo
jamais podia fugir.
Como resposta, este disse:
- Refarei a vida em São Paulo, desejaria não
voltar mais Peniche!
Um amor fará esquecer outro!
Disse!
Olavo revelou, ter sido logo contratado
para mediar o processo de divórcio.
Todas as despesas inerentes, inclusive
a deslocação de Bernardo a Peniche, à conta de Amaral.
A conversação com o detective terminou,
com o cliente a revelar, que a esposa, deixara de o ser a partir do momento.
Ficou acordado um novo contacto, a
determinar a formalização, à posteriori.
Daniel Costa
Bernardo agiu sensatamente. Se a esposa desejava o divórcio e já estava amando outro, só lhe restava formalizar o processo.
ResponderEliminarGostei do vídeo. Danças típicas sempre encantam e, para quem está fora de seu país, traz um pedacinho dele ao coração. Bjs.
Amigo Daniel !
ResponderEliminarNo relato do seu texto hoje nos encanta como brasileiros,pela riqueza de detalhes que penetras.Como chegar a CASA DE PORTUGAL com forte descrição,só engrandece,como o vídeo escolhido.
Conclusão dos fatos;vejo tudo muito morno,até a volta do Olavo para a Mirta.Precisas dá uma sacudida nesse amor,rsrsrsrsrs
Abç
Boa noite, Daniel. Não tem como continuar um casamento sem amor, é a pior coisa que pode acontecer, e Bernardo entendendo isso fez a coisa certa. Não adiantaria negar, passar a um processo litigioso se poderia ser resolvido tranquilamente.
ResponderEliminarEnfim, as pessoas têm o direito de reconstruir as suas vidas, ninguém tem de estar ao lado de ninguém amando uma outra pessoa, não é justo com ninguém.
Bom seria que não houvesse divórcio, é até bíblico, mas se não tem mais elo de amor, não tem como continuar!
Beijo grande, e sejamos todos felizes!
Olá Daniel,
ResponderEliminarGostei da postura do Bernardo. No caso, o mais digno seria mesmo concordar com o divórcio e partir para um recomeço junto a um novo amor.
Bonita a dança folclórica.
Ótima semana.
Beijo.
Olá Daniel,
ResponderEliminarCasamento sem amor não dá, Bernardo agiu certo com essa atitude em concordar com o divorcio.
So quero saber o que vai acontecer com essa namoradinha do Olavo a Mirta, coitada da Vera.
Grande abraço amigo!
Ótima semana!
Já tem nova atualização no meu blog!