Praça de Bocage, em Setúbal,
com a sua imponente estátua - foto Internete
À VISTA DE TRÓIA
Conforme o previsto, Olavo embarcou para Lisboa.
Como a sua amada Vera, quando chegou, ainda estava no trabalho, foi direito a escritório conferir os Mail’s, tratando de responder, de imediato, a todos os que ainda era necessário.
Depois passou pela florista adquirir um bonito “buquet” de flores, para presentear a esposa:
- Sabia como esta iria ficar grata!
Estando esta prevenida, antecipadamente, da volta do marido, deixara preparado um jantar a seu gosto.
À chegada, logo sentiu a felicidade de ser recebida pelo seu adorado esposo, que não se cansou de a apaparicar com mimos.
Seguiu-se a jantar, muito animado, ou não fosse entre dois que se querem bem.
A noite também foi muito vivida, o desejo imperou, a Vera esteve muito insinuante e Olavo correspondia com toda a meiguice.
A outro dia o trabalho continuou.
Olavo rumou à cidade de Setúbal, para se encontrar com a Rosário, tinha um encontro agendado para o café do hotel Bocage.
Previra pelo que esta dissera por telefone, o seu assunto apenas precisaria de aconselhamento, Olavo era detentor de grande intuição.
Além de que sabia expor bem o que intuía e pensava.
Já que o encontro estava marcado para as três horas da tarde.
Aproveitou a matar saudades da cidade sadina, de que gostava bastante.
Visitou vários locais, como a Praça Bocage (Manuel Maria Barbosa do Bocage) o grande poeta erótico e satírico que, na sua cidade nasceu e que o honrou ali com uma majestosa estátua.
Veio a falecer em Lisboa, onde a capital o homenageou com nome de Rua.
Entre as várias anedotas atribuídas ao poeta, algumas mais de salão, fica esta:
- O poeta vinha a sair do café Nicola, em Lisboa.
Alguém que o queria ouvir na sua famosa espontaneidade, apontou-lhe uma pistola, fazendo-lhe a seguinte pergunta:
- Quem és, donde vens, para onde vais?
Resposta:
- “Sou o poeta Bocage, venho do café Nicola e vou para o outro mundo, se me disparas a pistola”!...
Olavo passou pelos antigos monumentos da cidade.
Depois foi observar o vai e vem, dos ferries que fazem a travessia do estuário do rio Sado, de Setúbal para a península de Tróia.
Encurtamos assim, algumas dezenas de quilómetros, as viagens para sul, enquanto de pode desfrutar de uma vista grande e magnificente paisagem marítima.
Ali se encontram as ruínas da antiga Tróia dos Romanos, onde foi encontrado um vasto complexo de salga de peixe, dos século I a VI.
Estes foram encontrados nas últimas décadas do século XX e preservados, podendo ser visitados.
No mesmo lado, uma restinga arenosa, já no concelho da vila de Grândola, estende-se por cerca de vinte e cinco quilómetros.
Esta formou-se nos últimos cinco mil anos.
A seguir almoçou um prato, na vasta Avenida Luísa Todi, um prato típico da cidade de Setúbal:
Tiras de choco frito, o que Olavo, nunca dispensa em refeições naquela cidade.
Um composto simples de choco, cebola, alho, farinha e ovos batidos
Na cidade há mesmo restaurantes a servirem, apenas, o magnifico prato.
Findo o almoço, degustado a desejo e com prazer, chegara a hora da reunião com a Rosário.
Daniel Costa
Oi Daniel,
ResponderEliminarGostei especialmente deste capítulo. Foi uma leitura leve e deliciosa.
Além do mais, sobrou um tempinho para a Vera, que também pode desfrutar da companhia do marido paquerador (rsrsrsrs).
Grande abraço.
Ilustrou, divinamente, este capítulo, nos proporcionando um passeio virtual. Olavo tem bom gosto e sabe apreciar os locais por onde transita. Revê a história e mostra lugares interessantes. Agora, aguardemos o encontro com a cliente!
ResponderEliminarBjs.
Enfim, Olavo volta ao lar!
ResponderEliminarUma volta triunfal, pode-se dizer. O aconchego do lar, carinho da esposa e bons petiscos para degustar.
Inserido em toda essa bagagem vem o poeta Bocage. Nossa, há quanto tempo não ouço falar em suas anedotas inteligentes!
Só você para nos trazer tanta cultura com essa graça e sutileza, Daniel. Sempre sinto-me privilegiada pelos seus convites de leitura e se não o faço espontaneamente é porque o tempo me impede. Mas estamos aqui!
Adorei!!!!
Setúbal, mas que pedaço mais lindo do nosso Portugal! O vídeo, tudo, tudo muito legal!
ResponderEliminarBeijos...
Caro amigo!
ResponderEliminarComo o Olavo vive a dinâmica da paixão em desejos pelas mulheres.A Vera é simplemente uma escrava nesse relacionamento humano.Essa é uma reflexão importante para as mulheres.Por que o Olavo não ofereceu um passeio para a Vera?Entrou na sua rotina,e dentro do seu trabalho continua com os mesmos desejos.Atráves do seu trabalho sempre vive mais uma,agora com a chegada da Rosário...Sò Deus sabe...Só basta esperar o próximo capitulo para vermos o que o autor vão fazer com eles,kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Abç!
Meu caro Daniel
ResponderEliminarMuito obrigada pelo envio deste capítulo. Como podes ver, não precisas voltar a fazê-lo - mas continuar a avisar, SIM! Já consigo aceder aos blogs todos e respectivos comentários.
Um amigo ensinou-me uma forma de contornar o problema existente com o meu blog, o que foi óptimo! Mas continuo à espera da informação do Blogger que, estou mais que convencida, jamais virá.
Neste capítulo o Olavo esteve muito sossegado... É caso para dizer: espera-lhe pela volta! Ou não será???
Mas aproveitaste, e muito bem, para falares dessa região tão bonita que é Setúbal e Troia, que tão bem conheço. No início do último verão passei lá um dia maravilhoso (Troia - Praia do Carvalhal).
O vídeo é excelente.
Fico aguardando o próximo capítulo, para ver em que "aventura" se vai meter desta vez o Olavo - o grande conquistador!!!
Beijinhos