CASAL DO FOZ A TERCEIRA LENDA

Sem duvida, o Brasil é o País do futuro. Há apenas, de não se adiar esse futuro.

domingo, 28 de julho de 2013

GUARABIRA - PARAÍBA




GUARABIRA – PARAIBA
 
Certa manhã esfumou-se o encanto de Mizé, viver o papel de amante, do já muito querido Olavo.
Ela já sabia, que aconteceria isso, uma vez que o detetive nunca lhe escondera, que tão logo arrumasse, todos os seus assuntos com Vera e tivesse na definitiva posse do apartamento, iria refazer a sua vida no Brasil.
Como já gostava muito dela, ainda lhe propôs que o acompanhasse.
O que, devido a considerar-se bem instalada na vida rejeitou.
Feitas as despedidas, com muita ternura, e algumas lágrimas, Olavo embarcou para o aeroporto Internacional Presidente Castro Pinto.
É este aeroporto, situado a onze quilómetros, no município de Bayeus, que serve a capital da Paraíba, a bela cidade de João Pessoa.
Como o inspetor, num trabalho, tinha conhecido um pouco o local e tão bem lhe referenciaram Guarabira, que se decidiu por férias nessa cidade paraíbana.
Foi assim que ao desembarcar, tomou um táxi, que o conduziria ao Victor’s Centre Hotel, por indicação do profissional que o conduzira.
Chegou junto da hora do almoço, depois de se instalar no aposento, que lhe foi destinado, de imediato foi almoçar.
Depois se estirou, a descansar no seu aposento.
Após um sono reparador, sentiu-se muito leve e livre.
Depois de mais informações recolhidas na receção foi vaguear um pouco pela cidade.
Pelo que foi conhecendo e por informações que foi recolhendo, sentiu que Guarabira, podia ser na verdade apelidada - rainha do Brejo, por ser a principal cidade da microrregião do Brejo da mata da Paraíba.
É realmente, magnífica a sua situação geográfica.
Depois recolheu ao Hotel, para jantar e voltar a repousar, ver e sobretudo ouvir televisão, fazendo a sua indispensável leitura.
Guarabira, além de outros atrativos, tem na tradição, as chamadas Vaquejadas, orgulho dos moradores locais e polo de atração para muitos forasteiros.
Depois da tão premiada Vaquejada, em espaço próprio, a organização promove, um grande e sempre animado espetáculo de forró.
O forró é, por excelência, a música nordestina, com exímios e conhecidos interpretes daquele tipo de canção muito alegre.
Olavo, não sendo muito apreciador do género de espetáculos que são as Vaquejadas, não pelo sofrimento dos animais, mais pelo do homem, entenda-se!
No entanto para ele, era forçoso observar tudo, por onde passasse e ao recinto se deslocou.
Chegado ali se foi dando conta, da grande movimentação humana verificada. Aspeto que sempre lhe agradava, por conseguir alhear-se e se entregar de todo, a uma observação muito abrangente.
Foi no decorrer que, em especial, foi atentando nos elementos femininos, menos dominante naquele anfiteatro, mesmo assim, bastante numerosos.
Foi assim que o seu olhar se fixou em determinada mulher, acompanhada de outras.
Acontecia que, a presença do Inspetor, nunca deixava as mulheres indiferentes, já que era um homem atraente e elegantemente, bem constituído.
A mulher, pelo seu jeito muito feminino de estar, o impressionou favoravelmente bem.
Daí até se fazer notado, demorou pouco.
Seguiu-se uma troca de olhares.
Em pouco tempo, estavam em animada conversação.
Depois de se apresentarem e ela declinar o nome, ele ficou a saber que a seu bonita graça era:
- Diana!
Ele a prendera, de tal modo, que a Vaquejada pareceu terminar depressa.
Olavo e Diana, depois ficarem de se voltarem a encontrar no espetáculo de forró, depois do jantar.
Aconteceu mesmo assim, ambos recém-divorciados, já pareciam namorados.
Atrevido o detetive, no fim convidou-a a ir com ele, tomar café no hotel.
Sem resistência, ela aceitou, com prazer.
O que já era previsível aconteceu:
- Diana se foi chegado, cada vez mais, até que cheia de ternura o beijou languidamente!
Em resultado, os dois ficaram a dormir juntos.
Depois muito se amaram, apaixonadamente.
Ao outro dia era já tarde, depois do pequeno-almoço, foram visitar vários pontos de interesse da cidade de Guarabira.
Pararam junto à estátua em homenagem ao frade capuchinho, Frei Damião de Buzzano, missionário do nordeste brasileiro, a quarta maior do mundo e orgulho da cidade!
Assentaram que daí em diante seriam eternos amantes.
Olavo apaixonara-se por Diana e face ao desaire que o seu casamento acabara de sofrer, prometeu a si mesmo, passar a ser homem de uma mulher só:
- Diana!
Daniel Costa
 

 
 

5 comentários:

  1. Boa noite amigo Daniel!
    Bom desfecho está tendo a estória, gostei!
    Até mais!

    Beijos da amiga Fernanda Oliveira

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  2. Olá!Boa noite
    Daniel
    Guarabira, rainha do Brejo da mata da Paraíba, vaquejadas e Diana...penso que está na "hora" de Olavo passar a ser homem de uma mulher só...aguardar!
    sim, muito obrigado por compartilhar o vídeo. Realmente, "Milagre" não é acaso.Tenho certeza, que esse momento terrível mudou um pouco a sua vida.Admiro à forma como encarou o problema,e melhor ainda, saber que a luta foi árdua , porém, plena de benção... para conseguir sobreviver e finalmente vencer esse derrame e fazer com que possamos,hoje, compartilhar da sua amizade, aprendizado e conhecimentos.
    Obrigado pelo carinho
    Bela semana
    Abraços

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  3. Olá Daniel,

    rsrsrs.
    Estou duvidando desta pretensão de Olavo, de ser homem de uma só mulher. Diana que se cuide-rsrs.

    Abraço.

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  4. Mariazita

    Olá, Daniel
    É claro que ainda não tinha lido este capítulo quando comentei o anterior.
    Mas até parece que sou bruxa :))) Eu bem disse que o Olavo não consegue resistir a uma cara bonita - para não dizer a um rabo de saias :).
    Agora a Diana vai ser para toda a vida!!! Deixa-me rir.
    Quem é que consegue acreditar nisso? Só ela, talvez, porque ainda não o conhece bem...
    Aguardemos.

    Beijinhos
    Mariazita

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  5. Vamos ver até quando ele se dedicará a uma única mulher (rss). Seu trabalho o coloca frente a lindas mulheres e ele não costuma resistir aos encantos femininos. Bjs.

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